terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Reconstruído pinguim gigante da Nova Zelândia

Um grupo de cientistas reconstruiu, utilizando fósseis, um pinguim gigante que vivia na Nova Zelândia. Apesar de estar extinto há 25 milhões de anos, agora é possível «imaginar e ver» como era, avança a BBC.

Esta espécie pré-histórica, conhecida como Kairuku, chegava a alcançar 1,2 metros de altura. Os cientistas utilizaram esqueletos de pinguins rei para recriar este «gigante». A espécie tinha um bico alongado e asas grandes. Seria a maior das cinco existentes durante o Oligoceno.

O trabalho dos cientistas foi divulgado na revista «Journal of Vertebrate Paleontology».

Reflexão: Mais uma maravilha da ciência, com os fósseis foi possivel "ver" como era o pinguim naquela altura.

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Bactérias com mais mobilidade são menos infeciosas


As bactérias com maior mobilidade e que se multiplicam mais rapidamente são menos infeciosas do que as capazes de invadir e/ou destruir células do sistema imunitário, segundo um estudo hoje divulgado.

O estudo foi elaborado por dois grupos de investigação, do Instituto Pasteur (França) e do Instituto Gulbenkian de Ciência e Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e dos quais fazem parte os investigadores portugueses João Gama, Eduardo Rocha, do Instituto Pasteur, e Francisco Dionísio, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do Instituto Gulbenkian de Ciência.

Em declarações à agência Lusa, Francisco Dionísio explicou que com este estudo concluíram que as bactérias «com maior mobilidade, que se multiplicam mais rapidamente e que comunicam umas com as outras são menos infeciosas do que as que são capazes de invadir e/ou destruir células do sistema imunitário do hospedeiro».

«Porque as bactérias com mais mobilidade precisam de maior número de bactérias para atingir o sistema imunitário, ou seja, só causam infeções quando reúnem elevados níveis de células bacterianas», frisou.

Como exemplo, o investigador citou o caso da «mycobacterium tuberculosis que, para causar tuberculose precisa apenas de 10 bactérias, enquanto são necessárias dezenas de milhões de células de vibrio cholera para causar cólera num hospedeiro».

Os resultados do estudo, realizado em dois anos e meio e que abrangeu 48 espécies de bactérias patogénicas ¿ algumas de várias estirpes da mesma espécie ¿ «têm implicações em saúde pública, já que ajudam a identificar padrões atuais na capacidade de infeção das bactérias, e contribuem para prever a evolução da capacidade de as bactérias provocarem infeção no futuro», acrescentou Francisco Dionísio.

Sublinhou que o estudo permitiu concluir que as bactérias que têm uma dose infeciosa baixa são as que conseguem invadir e destruir o sistema imunitário «porque penetram nas células do sistema imunitário».

Estes resultados são ainda importantes no contexto de guerra biológica, explicou o investigador.

«É o caso do antrax que necessita de cerca de 10.000 células, o que é pouquíssimo, porque representa menos de um miligrama de pó», explicou.

A Salmonela e meningite bacteriana tal como tuberculose e antrax são outras das bactérias que necessitam de baixos níveis de bactérias para causar infeção enquanto a pseudomonas precisa de um elevadíssimo número de bactérias para causar infeção, explicou o investigador.

Este estudo foi publicado na última edição da revista PLoS Pathogens, uma revista norte-americana científica on-line de acesso gratuito.

Reflexão: Com esta notícia damos a conhecer que também temos talento em Portugal.

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Cientistas «acordam» planta da Idade do Gelo

As sementes congeladas da flor da espécie «sylene stenophylla» foram encontradas, na Sibéria, na toca de um esquilo pré-histórico. Uma equipa de cientistas russos resolver «acordar» esta planta da Idade do gelo e conseguiu que ela florescesse, escreve a Euronews, no seu site.

O material utilizado pelos cientistas tem cerca de 32 mil anos.

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Descoberto novo planeta composto por água

  

Um grupo de cientistas, liderado por Zachory Berta, descobriu um novo planeta, composto maioritariamente por água e com uma pequena atmosfera de vapor. O anúncio foi feito, esta semana, pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e pela NASA.

O planeta foi denominado de «GJ1214b», cujos registros foram observados há três anos com o telescópio espacial da NASA, Hubble, e não faz parte do nosso sistema solar. Em comunicado as duas entidades revelaram assim ter-se «encontrado um novo tipo de planeta».

O nosso sistema solar é composto por três tipos de planetas: rochosos e terrestres (Mercúrio, Vênus, a Terra e Marte), gigantes gasosos (Júpiter e Saturno) e gigantes de gelo (Úrano e Neptuno).

O «GJ1214b» está situado a 40 anos-luz da Terra e é considerado uma «super-Terra», com quase três vezes mais do comprimento da Terra e com mais sete vezes de massa. Orbita a cada 38 horas, à volta de uma estrela vermelha anã, tem temperaturas estimadas de 232 graus Celsius e tem «muito mais água do que a Terra e muito menos rocha».

Reflexão: A cada dia são descobertas coisas novas, e aqui temos outra fantástica descoberta, é sempre importante ficarmos a conhecer o nosso universo e saber que existem planetas idênticos ao nosso fantástico planeta Terra.

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Encontrado menor camaleão do mundo


Cientistas descobriram aquele que se pensa ser o menor camaleão do mundo. Brookesia micra mede apenas 29 milímetros e foi encontrado numa ilhota de calcário de Madagáscar.

De acordo com a edição online do jornal «Global Post», o animal foi encontrado por uma equipa de cientistas alemães. Além do Brookesia micra, a mesma esquipa descobriu três outras novas espécies de animais. Os cientistas alertam para o perigo destes animais recentemente descobertos já estarem em perigo de extinção, por causa de alterações no seu habitat.

A descoberta foi relatada na revista científica «PLoS ONE». A mesma equipa que agora descobre esta espécie é especializada em camaleões pequenos e já tinha encontrado outras espécies semelhantes.

Quanto ao Brookesia micra, os investigadores acreditam que pode tratar-se de um caso de nanismo insular, um fenómeno que obriga as espécies a reduzir o tamanho para sobreviver em habitats menores.

Reflexão: Mais uma descoberta e desta vez do cameleão mais pequeno do mundo. A cada dia no Mundo se descobre coisas novas.

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Foguetão Vega faz a sua primeira viagem ao espaço


Aquele que foi desenhado para levar para órbita pequenos satélites científicos e governamentais, realizou com sucesso a primeira missão espacial do foguetão Vega, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla inglesa).

O aparelho, com 30 metros de altura, partiu da Guiana Francesa às 7:00 locais (10:00 em Lisboa), completando a missão 70 minutos depois.

O Vega foi desenhado para colocar em órbita satélites científicos e governamentais.

«Um novo membro na família dos lançadores nasceu», disse Jean-Jacques Dordain, director da ESA.

Reflexão: Mais foguetão em ir ao espaço, o nosso mundo está sempre a evoluir.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Os Glaciares


Glaciar é uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e desloca-se lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial.
Os glaciares podem apresentar extensão de vários quilómetros e espessura que pode também alcançar a faixa dos quilómetros. A neve que restou de uma estação glacial dá-se o nome de nevado (usa-se também o termo alemão Firn e o francês nevé). O nevado é uma etapa intermediária da passagem da neve para o gelo. À medida que se acumulam as camadas anuais sucessivas, o nevado profundo é compactado, recongelando-se os grânulos num corpo único.
O gelo dos glaciares é o maior reservatório de água doce sobre a Terra, e perde em volume total de água apenas para os oceanos. As geleiras cobrem uma vasta área das zonas polares mas ficam restritas às montanhas mais altas nos trópicos. Em outros locais do sistema solar, as grandes calotes polares de Marte rivalizam-se com as da Terra.
De entre as características geológicas criadas pelos glaciares estão as moreias terminais ou frontais, mediais, de fundo e as laterais, que são cristas ou depósitos de fragmentos de rocha transportados pelo glaciar; os vales em forma de U e circos em suas cabeceiras, e a franja do glaciar, que é a área onde o glaciar recentemente derreteu.

 
Reflexão: Os glaciares são enormes camadas de gelo que se encontram à superfície. É fascinante a forma como estes se formam e mais incrível ainda são as estupendas paisagens que estes glaciares nos proporcionam.

Publicado por Flávia, Margarida e Rui e com a ajuda do seguinte site jn.pt

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cheias no Brasil


Uma série de inundações repentinas e deslizamentos de terra atingiu a região montanhosa perto do Rio de Janeiro, Brasil, destruindo prédios, estradas e muito mais. 

Cerca de 14.000 pessoas estão desabrigadas, 759 mortas e outras 400 continuam desaparecidas. 

Este foi o pior desastre natural de sempre no Brasil. 

Enquanto os soldados fazem o seu caminho para cidades remotas com auxílio e transporte, o governo do Brasil anunciou que iria acelerar os esforços para construir um programa nacional de prevenção de desastres e um sistema de alerta precoce.

Cheias no Brasil
Reflexão: Na maior parte dos casos é possível prever com alguma antecedência a possibilidade de ocorrência de uma cheia. Efetivamente, como, com frequência, os episódios de cheias estão associados e determinadas condições meteorológicas que provocam precipitação longa e persistente, ou curta mas muito intensa, a análise das situações sinópticas permite que as instituições oficiais prevejam o que vai acorrer com horas ou dias de antecedência.

Texto escrito por Margarida, Flávia e Rui com a ajuda do seguinte site: