segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Estudo dos Fósseis

Registo Fóssil
São restos, marcas ou vestígios de seres vivos que viveram em tempos geológicos diferentes do nosso.
Os fosseis têm a idade das rochas que os contem.


Através do estudo dos fósseis foi possível ao Homem:

  • Compreender a evolução dos seres vivos. as adaptações e extinções ao longo da história;
  • Reconstituir os organismos numa dada época, o seu modo de vida, como é que interagiam ente si e como se relacionavam com o meio ambiente onde viviam;
  • Reconstituir os ambientes do passado e assim reconstituir a geografia da Terra;
  • Reconstituir os climas do passado;
  • Efectuar a datação relativa dos estratos rochosos.

Fossilização - é o processo natural que conduz à formação dos Fósseis. 

Tipos de Fossilização

Mumificação  (da qual faz parte a  Conservação total) –  Consiste na preservação de parte ou de todo o corpo do ser vivo. A integridade é mantida por congelação, desidratação ou inclusão em substâncias impermeáveis, como o âmbar que, ao solidificarem, endurecem. É o processo mais raro e deste modo conservam-se intactas partes do corpo do ser vivo, tais como, pelagem, órgãos e, inclusive, os últimos alimentos ingeridos.

Moldagem – é  o tipo de fossilização em que uma parte dura do corpo (concha ou osso, por exemplo), antes de se desfazer, deixa gravada nos sedimentos uma marca – molde.

Contramoldagem – é  o tipo de fossilização que corresponde ao enchimento por matéria mineral do interior do molde. Quer isto dizer que antes de ocorrer um processo de fossilização por contramoldagem ocorreu um processo de moldagem.

Impressão –  é o tipo de fossilização em  que apenas são conservados vestígios do ser vivo, tais como pegadas, marcas de folhas ou ramos, etc...

Mineralização – é o tipo de fossilização em que as substâncias que constituem o corpo ou parte do corpo são substituídas por substâncias minerais existentes no meio (como por exemplo, sílica). Por este processo fossilizam partes duras de animais (unhas , dentes, ossos, cascas de ovos, etc.) e plantas (ramos, troncos, etc.) e ainda vestígios da sua actividade vital (excrementos, por exemplo). 


Determinação da idade das Rochas

Idade relativa -  É a idade obtida por comparação, é uma relação entre idades, não entra em conta com o factor “UNIDADE DE TEMPO”. 

Ex.  Esta rocha é mais velha que aquela... 
       Aquela rocha é mais nova que a outra... 


Idade radiométrica -   Corresponde à datação da idade absoluta da rocha.
Entra  em conta com o factor “UNIDADE DE TEMPO”. Obtém-se através de processos de datação de rochas recorrendo a métodos radioactivos (baseia-se na quantificação de elementos (isótopos)  radioactivos naturais instáveis, presentes nas rochas, como por exemplo o Carbono C-14, o Urânio U-238, o Urânio U-235, o Potássio K-40, etc...). 
Estes isótopos radioactivos desintegramse espontaneamente e a uma  taxa regular através do tempo, isto é, a velocidade a que decorre a desintegração é constante para cada elemento e não é afectada por condições ambientais como a pressão e a temperatura.
A idade das formações geológicas ou de certos acontecimentos é referida em valores numéricos, geralmente  de milhões de anos (M.a.).  

Ex: :  Esta rocha tem 20 milhões de anos, 30 milhões de anos, ...
As expressões  20 milhões de anos, 30 milhões de anos... indicam a idade absoluta ou radiométrica da rocha. 

Texto elaborado por: Margarida, Flávia  e Rui com a ajuda do seguinte site:


Reflexão: Antigamente tudo era mutável no planeta, bem como todos os seres vivos tinham sido criados em conjunto, ou seja, ao mesmo tempo. 
Com a ajuda dos fósseis conseguimos mudar essa ideia e afirmar que o planeta foi evoluindo com o tempo e não, criado de uma única vez. 



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